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Entrevista com Douglas Ferreiro

13 set, 2022 | 0 Comentários

Salve Culturonautas! Seguimos dando continuidade pra nossa série Capital Plural, para que você e muitas outras pessoas possam conhecer um pouco mais de perto os artistas do circuito cultural contemporâneo do DF!

No nosso quinto vídeo, entrevistamos Douglas Ferreiro, um artista visual que brinca com memórias da infância, mostrando lembranças de um corpo preto em sua vida, que também pode representar muitas vidas, com seus contrastes e contradições.

Nascido em Teresina – PI, 1995, atualmente vive e trabalha em Brasília – DF, Douglas é licenciado em Língua de Sinais Brasileira pela Universidade de Brasília – UnB.

Ferreiro está desenvolvendo uma série de pinturas, intitulada ‘Eu Não lembro do rosto do meu pai’. Esta série surge em decorrência da necessidade de pensar a figura paterna dentro da composição familiar na contemporaneidade. São trabalhos que procuram entender as contribuições do pai para a formação de outros sujeitos, e indaga ainda sobre a não presença ou a falta desse agente nos processos formativos dos filhos. 

Douglas possui uma série chamada ‘Os Últimos Longes da Vida’, que surge em decorrência da falta de fotografias e registros de sua própria infância. Para este processo, o artista se apropria de imagens de crianças pretas, que retira da internet para a criação das pinturas. As imagens estão mescladas com as lembranças que tem de sua infância, o que possibilita a feitura de um álbum particular. Os trabalhos desta série foram apresentados em sua primeira exposição individual: É que eu era pequeninin’, no Centro Cultural São Paulo, 2021.

Já a série ‘Medo de ser menino’ é um conjunto de obras que dialogam com as simbologias religiosas, com os ícones materiais criados pelos seres humanos para tais representações do intangível.

‘Avistar’ é também uma série em desenvolvimento, com registros que dialogam com as paisagens cotidianas, as idas ao mercado, a volta das aulas, o passeio ao final da tarde. Todos esses percursos e suas paisagens auxiliam na criação dos trabalhos. 

O artista possui ainda alguns trabalhos nascidos individualmente com histórias e processos próprios, que não compõem nenhuma série específica. 

Assista o vídeo e acompanhe nossa visita à residência desse ser tão criativo e sensível:

Áudio descritivo para pessoas com deficiência visual:

Desde 2020 participa de exposições em instituições privadas e públicas, destacando-se: Arerê são canções para voltar, DeCurators, DF (2022), É que eu era pequeninin, Centro Cultural São Paulo (2021), Crônicas Cariocas, Museu de Arte do Rio – MAR (2021) e Fazer Caminhos, Pé Vermelho EC, DF (2021).

O site do artista se encontra no momento em manutenção. Você encontra registros de seus trabalhos no Instagram:

@douglassferreiro

 Até mais!

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